EA's

A partir da socialização de conhecimentos, os Encontros por Atividades (EA) buscam debater, refletir, construir metodologias e aprimorar práticas que estão diretamente ligadas ao cotidiano dos grupos PET, a fim de ampliar as ações relacionadas ao Programa nas IES.

Horário: 13h30 a 15h30min

Total de participantes por EA: 40 participantes;


  1. Unidade entre mulheres como meio de transformação: em decorrência da existência de um sistema patriarcal opressor, mulheres foram feitas reféns de uma sociedade que as oprimiam por séculos. Mas quando se uniram, elas lutaram contra as imposições da Igreja; unidas buscaram o direito à educação e ao voto, e permanecendo unidas, buscam a igualdade salarial e o fim do machismo e misoginia, da culpabilização das vítimas, da discriminação de gênero, dos estereótipos ligados a feminilidade como a objetificação feminina e a violência. Assim, como o PET pode fortalecer esse debate e que atividades são desenvolvidas a fim de combater tais violências? De que forma os grupos atuam para que práticas machistas e misóginas não sejam reproduzidas?

  2. Comunidade LGBTQIA+ como meio de transformação: através do movimento político e social, a comunidade LGTBQIA+ trava uma luta diária por respeito e direito a vida (uma vez que o Brasil é um dos países que mais letais as comunidade LGBTs no mundo). Além disso, as discussões se estendem ao mercado de trabalho, adoção, alteração para o nome social em registros e acolhimento. Tendo em vista essa luta, como o PET pode promover a inclusão e respeito dessas comunidades nos mais diversos âmbitos da sociedade? Como os debates acerca do tema são desenvolvidos nos Grupos? Como o PET pode atuar a fim de combater a LGBTfobia?

  3. Visibilidade da Comunidade Negra, Comunidade do Campo e Comunidade Quilombola como meio de transformação: No Brasil, os índices de analfabetismo entre negros é mais que o dobro que entre brancos. A maior parcela de pessoas que vivem em extrema pobreza é negra, assim como a taxa de homicídios é maior entre jovens negros que as demais classes sociais. Isso é resultado de um passado escravocrata, cujo o racismo estrutural ainda permanece. Do mesmo modo, os/as representantes das comunidades do campo, quilombola e ribeirinhas, igualmente em vulnerabilidade social e econômica, demandam a devida atenção sobre suas pautas e visibilidade social. Assim, como o PET pode trabalhar para uma sociedade mais igualitária? Que atividades são desenvolvidas para discutir tal temática? Como tornar o Grupo com uma maior diversidade de etnias? O que pode ser feito para combater o racismo institucional, o preconceito racial e o racismo?

  4. Comunidades indígenas e tradicionais como meio de transformação:  Atualmente, as comunidades indígenas e tradicionais estão sendo constantemente ameaçadas com a possibilidade de extinção da FUNAI, apropriação de terras e o aumento de assassinatos cometidos por fazendeiros. Portanto, qual a principal responsabilidade do PET nesse contexto? O que pode ser feito a fim de defender tais comunidades?

  5. Acolhimento e respeito à diversas de dogmas religiosos, crenças e espiritualidade como meio de transformação: o Brasil é um Estado Laico e, portanto, todos têm direito à liberdade religiosa. Entretanto, os dogmas religiosos, as e a espiritualidade muitas vezes não são respeitados e poucas vezes são discutidos. Assim, o referido EA proporciona o debate sobre a diversidade de crenças e como elas contribuem para a pluralidade de ideias.  Como trabalhar o respeito entre pessoas com diferentes dogmas religiosos? Como fortalecer a ideia de um Estado Laico e evitar que decisões políticas sejam tomadas baseando-se em ideologias religiosas?

  6. Saúde mental PETiana como meio de transformação: atualmente, a depressão é considerada um “mal do século XXI”. Juntamente com a ansiedade, é um dos principais distúrbios mentais que mais aflige os indivíduos, especialmente universitários. Logo, como os Grupos PET podem promover a discussão sobre o tema? Que atividades os Grupos desenvolvem para preservar a saúde mental dos Petianos(as) Tutores(as) e Discentes?

  7. Indissociabilidade da tríade como meio de transformação da comunidade interna e externa as IES: Esse encontro busca discutir formas para que as atividades que envolvem os pilares em ensino, pesquisa, e extensão sejam fortalecidas. Quais as principais dificuldades acerca do planejamento desses projetos? Como desenvolver uma atividade partindo do princípio de indissociabilidade? Qual o impacto dessas atividades no âmbito interno e externo a comunidade universitária?

  8. Fortalecimento da extensão universitária como meio de transformação: tendo em vista os desafios impostos para a prática da extensão universitária, esse EA busca discutir qual a melhor forma de fornecer à comunidade externa ao ambiente universitário um retorno por meio de ações de extensão. Como tornar efetiva tais atividades? Como promover o parcerias em atividades de maneira transversal com outros Grupos PET a partir da extensão? Como, ao promover a integração com a comunidade externa a extensão torna-se um meio de transformação ao Grupo PET e a comunidade externa?

  9. Construção coletiva como forma de transformação de cada indivíduo: a filosofia do PET é guiada a partir de um princípio de horizontalidade que norteia as decisões que são tomadas por cada grupo. Devido a isso, o trabalho coletivo se torna extremamente importante para a manutenção e fortalecimento dessa filosofia. Assim, como estimular uma boa vivência coletiva entre os PETianos e Petianas? Como é desenvolvido o respeito a opiniões divergentes? Quais os principais desafios de se trabalhar em Grupo? Como desenvolver um ambiente saudável de trabalho coletivo?

  10. Ciência e pesquisa como meio de transformação da sociedade: diante do desmonte aplicado a ciência e a desvalorização de todo pensamento científico forjado com esforço e lutas, como o PET pode agir de modo a divulgar a importância da ciência na comunidade? Quais as maiores dificuldades em desenvolver pesquisas? 

  11. Rotatividade dos Grupos como meio de transformação: a rotatividade natural dos Grupos PET’s, com respeito as suas especificidades e a possibilidade de abertura de inúmeros editais de seleção para novos(as) Petianos(as) Bolsistas e cadastro de reservas, os(as) denominados(as) Bolsistas voluntários(as), mantém a singular rotatividade no Programa de Educação Tutorial, com o mesmo, cumprindo sua missão em viabilizar a formação de excelência à comunidade acadêmica. Nesse contexto, como é abordado a “rotatividade” no interior de cada Grupo PET? É realizada o devido processo seletivo como previsto na legislação, normas e MOB do PET? Em rotatividades com a substituição significativa de seus Petianos(as), qual a melhor estratégia a ser adotada para realização das atividades previstas no Planejamento Anual de Atividades de modo a manter o ensino, a pesquisa e a extensão e a avaliação de excelência do Grupo?

  12. PETianos(as) Egressos(as) na transformação do Grupo PET: o objetivo do EA é discutir os benefícios do Programa aos PETianos(as) Egressos(as), em especial em sua carreira acadêmica. Além disso, como os/as Egressos(as) podem contribuir para o Programa? Quais direitos e responsabilidades é cabível a eles e a elas?

  13. Encontros e atividades entre Grupos PET como meio de transformação: o principal objetivo é debater e trocar experiências a respeito da estrutura, logística e integração dos Grupos PET através de eventos, atividades e encontros a nível estadual, regional e nacional e o seu impacto na comunidade e no fortalecimento do Programa. Como é possível integrar os grupos PET em uma atividade? Como manter a comunicação entre os grupos? O que pode ser feito para fortalecer os Encontros Regionais e Nacional do PET?

  14. InterPET como meio de transformação: Dentre as atividades previstas indispensáveis para a manutenção do SER PETiano, os Encontros Locais de Integração dos Grupos PET atuam na consolidação dos Grupos em cada IES, por meio da realização de programação elaborada pela comissão organizadora com a participação do maior número de PETianos Tutores e Discentes, oportunidade do exercício coletivo e integrador, a prática do “aprendendo fazendo”. Nesse sentido, a realização anual dos InterPETs nas IES é um mecanismo efetivo de exercício do SER PETiano(a), com a capacidade integradora que o mesmo proporciona? Como estruturar o Estatuto que rege os InterPETs?

  15. Gestão financeira sustentável como meio de transformação: busca discutir melhores formas de administração financeira do dinheiro advindo do custeio, a fim de incentivar o grupo a ter uma compra mais sustentável e eficiente. Logo, como elencar prioridades no que deve ser comprado? O que pode e não pode ser comprado com o dinheiro do custeio? Como fazer uma gestão de estoque eficiente? 

  16. Estratégias de Divulgação Externa como meio de transformação: a fim de proporcionar uma maior divulgação do Programa, que ações podem ser tomadas para tornar o PET mais reconhecido interna e externamente a IES?

  17. Resiliência como meio de transformação: diante de uma política polarizada e decisões governamentais marcadas por uma guerra ideológica, qual a responsabilidade do PET nesse contexto? Que perigos o programa pode enfrentar?

  18. Mobilização PETiana como meio de transformação Um dos objetivos da Mobilização PETiana é unificação do Programa a nível Nacional, A necessidade urgente de interiorizar a filosofia da mobilização, corresponde a manutenção da sobrevivência do Programa, e a responsabilidade é individual. Para alcançar esse objetivo, é necessário, passo a passo, subimos degraus, sendo eles: Unificação dentro dos Grupos PET, dentro das IES. no estado, dentro da Região e no País. Como podemos agir individualmente e em grupos para alcançar com êxito este objetivo?

  19. PET como agente transformador do mercado de trabalho: com o aumento do desemprego e vagas de trabalho tornando-se mais concorridas, como a educação tutorial atua no reconhecimento de profissionais? Como o avanço tecnológico influencia o desaparecimento de algumas categorias de emprego? Que alternativas podem ser tomadas para evitar que o número de desempregados aumente diante da substituição da mão de obra humana? Como o PET pode ajudar nessa situação?

  20. Educação como meio de transformação do país:  diante do contingenciamento e corte de verbas da educação, como promover uma educação de qualidade? Como o PET pode auxiliar na inclusão de crianças e adolescentes atípicos? Como superar os principais desafios que a educação hoje enfrenta?

  21. Alternativos hábitos alimentares como meio de transformação:  o principal objetivo desse encontro é discutir sobre meios eficazes de adoção de novos hábitos alimentares. Quais as dificuldades em tornar-se vegano/vegetariano? Como incentivar as pessoas que busquem mais esse estilo de vida? Como tornar o veganismo mais acessível às massas? 

  22. Sustentabilidade como meio de transformação: diante das decisões governamentais que impactam diretamente no meio ambiente, como a permissão para o avanço do desmatamento da amazônia, ataques a instituições como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o meio ambiente está cada vez mais ameaçado. Como PETianos, o que pode ser feito para combater tais ações?

  23. Agronegócio e impacto sociedade: como o avanço do agronegócio e a cada dia a permissão concedida para o uso de agrotóxicos cancerígenos, que atividades podem ser desenvolvidas para conscientizar sobre os malefícios de tal avanço? Como o PET pode ajudar na criação de hortas comunitárias? 

  24. PETs interdisciplinares como meio de transformação: o EA busca a troca de experiência acerca da particularidade dos grupos conhecidos como “PET Conexões”, como aliam os diferentes cursos e diversidade de saberes em suas atividades. Quais são os maiores desafios e como contornar de forma eficaz? Como a interdisciplinaridade é desenvolvida nas atividades?

  25. CLAA como meio de transformação: o Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação é o órgão de maior importância a nível IES para manutenção do Programa. Com função de orientar os grupos, referendar os processos de seleção e desligamento, emitir parecer final acerca do do relatório anual e garantir o funcionamento, planejamento e execução das atividades, como fortalecer essa instância? Que desafios enfrentados pelos membros? Quais impactos esse comitê traz aos grupos?

  26. Integração de novos PETianos como meio de transformação: o ingresso de novos(as) PETianos(as) no âmbito coletivo dos Grupos PET, implica acolhimento e receptividade de todos(as) os(as) integrantes do Grupo no sentido de fortalecimento dos laços de amizade, companheirismo e estabelecimento de elos pessoais, acadêmicos e profissionais significativos aos(as) novos(as) recém ingressantes. Nesse sentido quais são as práticas e tecnologias inovadoras para integrar os/as novos/as bolsistas em um contexto heterogêneo, com valores encaminhados para a tríade que consolide e estabeleça as bases de PETianos(as) conectados com a filosofia do PET?


  1. Combate a evasão acadêmica como meio de transformação: a comunidade acadêmica ao sinalizar pelos acentuados índices de evasão a perda pelo corpo discente da identidade e interesse no perfil do curso superior com ressonância no déficit em manutenção da oferta e cobertura pelas IES da referida formação acadêmica-profissional disponível pelas graduações, acentua o quadro de desmonte dos referidos cursos e a fragilidade de suas respectivas áreas. Um dos objetivos do programa é atender as necessidades do próprio curso de graduação. Desse modo, qual a contribuição dos Grupos PET específicos e Interdisciplinares/Conexões de Saberes em reverter o quadro de desmobilização dos cursos de graduação diretamente vinculados ao Grupo?