Contribuição dos biocombustíveis na mitigação de emissões de Gases do Efeito Estufa
O elevado uso de de
matriz fóssil, com foto no suprimento energético, acarretou no aumento da
emissão de gases de efeito estufa (GEE) no ambiente. Em 2021 foram observados
valores recordes em emissões de gás carbônico advindos da combustão e uso
em processos industriais, elevando-se para 36,3
gigatoneladas (Gt), um aumento de 6% quando comparado ao ano de 2020. Pesquisas
demonstram que esse aumento nas emissões de CO2 causam
prejuízos ao ambiente contribuindo com a chuva ácida, o efeito smog
e aumento do efeito estufa, por exemplo. Também ao ser humano com relação
direta a prejuízos na saúde da população, visível no aumento do
número de doenças do trato respiratório, baixo peso de recém-nascidos e partos
prematuros; ainda o aumento em 29.2% do risco de AVC principalmente
em países em desenvolvimento e subdesenvolvimento. Nesse contexto, a obtenção
de energia por meio de sistemas com baixa emissão de carbono como o uso de
biocombustíveis nos diversos segmentos. O setor de biocombustíveis vem ganhando
destaque com crescente demanda mundial. A previsão para mercado de
biocombustíveis no Brasil é atingir o nível de produção de 50,87 milhões de
metros cúbicos até 2027, impulsionando pesquisas, para evidenciação de matrizes
potenciais para suprir a demanda prevista para o setor e aprimoramento de rotas
de produção com foco em tornar a produção de biocombustíveis acessível. Estão
sendo desenvolvidos estudos com foco na produção de culturas oleaginosas no
semiárido para a cadeia de produção de biocombustíveis, o que proporciona maior
visibilidade para região com o ingresso na cadeia produtiva do setor e
desenvolvimento local, uma vez que para obtenção de selos verdes a biomassa
deve ser obtida da agricultura familiar.
Palavras-chave: Biocombustíveis, emissões, mitigação de GEE e meio ambiente.