Principal

[CONGRESSO] II Congresso Seridoense de Clínica Médica de 16/08/2019 a 18/08/2019

O “II Congresso de Clínica Médica do Seridó: Uma perspectiva interprofissional no cuidado ao paciente” organizado em parceria da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) e a Pro Reitoria de Extensão - (PROEX)  será realizado nos dias 16, 17 e 18 de agosto no Auditório da UFRN (CERES), na cidade de Caicó – Rio Grande do Norte. O evento terá como meta atingir toda a Comunidade Universitária dos cursos da área da saúde (Medicina, Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, dentre outros) do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, além de diversas áreas do Nordeste (UFRN Campus Natal e Caicó, UERN, UnP, FIP, UFPB, UEPB, UFPE, UPE); residentes de Clínica Médica, Multiprofissional, Materno-infantil e outras especialidades e profissionais de saúde graduados, independente de suas subespecialidades.  A programação do evento envolve palestras, mesas redondas, minicursos e apresentação de trabalhos científicos contando com a colaboração de grandes nomes das diversas áreas profissionais.

Eventos Associados
Título Data Início Data Fim
Minicurso Aspectos Básicos para o Clínico: Aspectos Radiológicos Nas Síndromes Demenciais + Abdome Agudo: princípios fundamentais para o clínico geral 16/08/2019 16/08/2019

Dentro da clínica médica há inúmeros temas de importância aos quais o clínico deve se atentar para sua prática médica: Serão apresentados os principais aspectos radiológicos das síndromes demenciais (etiologia, achados e correlação-clínica) e abdome e agudo (Quadro clínico, etiologia, manejo)

Minicurso Teórico-Prático De Perda de Memória: Propedêutica, Etiologias e Manejo 16/08/2019 16/08/2019

O aumento da expectativa de vida, que está ocorrendo em escala mundial nas últimas décadas, e que ocorre aqui no Brasil, tem acarretado um incremento significativo na proporção de indivíduos idosos. O envelhecimento é entendido como um processo natural, que se caracteriza como uma das etapas da vida. Este é percebido através de mudanças físicas, psíquicas e sociais que acometem de maneira particular cada pessoa com sobrevida prolongada, sendo algo natural. Além disso, os idosos apresentam muitas comorbidades que tendem a apresentar uma grande gama de complexidade e vulnerabilidade, sofrendo de inúmeros problemas, sejam eles cognitivos, funcionais ou psicossociais. Contudo, têm maiores riscos de que suas doenças manifestem-se de forma obscura ou atípica, dificultando ou retardando o diagnóstico e o início do tratamento, favorecendo quadros de admissões e readmissões hospitalares. Não obstante, observa-se um elevado número de idosos queixando-se de perda de memória. Diante disso, como poderíamos avaliar o quão significativo essa perda de memória pode ser para este paciente, ou que ela pode representar: seria do processo natural do envelhecimento (que chamamos de senescência) ou alguma patologia? Visando uma resposta a essa grande complexidade de lidar com a saúde de pacientes idosos, no quesito de avaliação da memória e sua progressão, foram criados várias escalas de avaliação que têm como objetivos principais a realização de um diagnóstico global precoce e desenvolver um plano de tratamento e reabilitação, gerenciando os recursos necessários para as intervenções terapêuticas e reabilitatórias (FREITAS, PY, 2016). Tais escalas como também a melhor propedêutica para a avaliação da queixa de memória se fazem necessários, assim como o manejo adequado desta, para todo profissional médico generalista que recebe em seu consultório um paciente idoso. A fim de oferecer uma melhor avaliação e definir um plano terapêutico de melhor qualidade para a população da terceira idade, faz-se necessário o conhecimento destes artifícios como também suas implicações, escalas e devidos passos que os compõem.


O minicurso se construirá em três momentos. No primeiro, o Prof. Dr. Francisco Belísio de Medeiros Neto, coordenador da LAGERN, irá ministrar uma palestra sobre o tema proposto, abordando a perda de memória como sintoma-guia inicial, retratando como um médico generalista deveria avaliar esta queixa, os possíveis diagnósticos diferenciais da perda de memória – bem como quando suspeitar de demência ou pseudodemência -, as escalas que melhor avaliariam a determinada queixa e as possíveis condutas a serem tomadas. Para este momento será disposto um tempo de 50 (cinquenta) minutos. No segundo momento, o público presente será dividido em três. Cada grupo ficará em uma sala de estudos em grupos com um ator, sendo que cada ator terá um caso diferente de perda de memória. Um participante deverá ser escolhido em cada um dos grupos formados para atender o paciente simulado, enquanto os demais observam. O escolhido tentará observar, avaliar, propor os prováveis diagnósticos para o caso e a conduta mais adequada. O tempo destinado para este segundo momento será de 20 (vinte) minutos. No último e terceiro momento, todos os grupos voltarão para o auditório a fim de realizar a discussão de caso com o professor palestrante. O tempo destinado para este último momento é de 20 (vinte) minutos, totalizando, assim, 90 (noventa) minutos ou uma hora e trinta minutos de duração.

Locais para a realização do minicurso:

·     1 auditório com capacidade para pelo menos 20 pessoas;

·     3 salas de estudos em grupo com capacidade para pelo menos 8 pessoas cada.

Lista de materiais necessários:

·       1 projetor data show;

·       1 computador;

·       10 cópias da ficha de Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);

·       10 cópias da escala de Atividades Instrumentais da Vida Diária (Lawton & Brody);

·       10 cópias da escala de Atividades Básicas da Vida Diária (Katz);

·       10 cópias da escala de depressão geriátrica (GDS);

·       10 cópias do mini exame do estado mental (mini mental);

·       10 cópias da escala 10-CS.

Minicurso Teórico-Prático Protocolo De Más Notícias (IFMSA) 16/08/2019 16/08/2019

Muitos profissionais de saúde - senão todos - são, em muitas vezes, mensageiros de más notícias, notícias difíceis que não são fáceis de se dar até mesmo para o próprio profissional, tendo em vista que tais o faz lembrar dos desafios e finitude.

As pessoas que fazem cursos na área de saúde também o fazem para auxiliar as pessoas em sua qualidade de vida, ajudar a elas a ficarem bem dentro de determinados âmbitos, seja combatendo doenças ou nas atividades de promoção de saúde e prevenção de agravos, que contribuem para sua melhoria da saúde. No entanto, poucas dessas pessoas que se formam como profissionais de saúde aprendem que pode auxiliar esses mesmos indivíduos a ter uma morte confortável, bem como a conviver ou elaborar o luto de alguém amado que encerra seu ciclo de vida e vem a óbito.

Mas o que seria uma mannoticia? A morte, a perda de um ente querido ou uma grave doença podem ser exemplos de más notícias que comumente são dadas por profissionais de saúde a muitos indivíduos que muitas vezes os procuram buscando soluções para problemas.

Assim, faz-se necessário tornar essas “momentos” das más notícias mais suportáveis e acolhedores. E uma dessas formas é através das habilidades de comunicação interpessoal, comunicação verbal e não verbal. E a partir dessas maneiras de se comunicar notícias difíceis, os profissionais devem estar preparados também para os mais diversos tipos de reações por parte de quem as recebe.

01. Apresentação do treinador, do palestrante e da agenda (05 minutos);

Momento no qual será feita a apresentação do treinador e do palestrante, seguida de uma breve apresentação da agenda, a qual mostra como se dará o seguimento do treinamento/minicurso, bem como a importância de tal.


02. Dinâmica de apresentação (05 minutos);

Será pedido que cada participante se apresente dizendo seu nome, bem como a faculdade ou universidade na qual estuda.


03. Conhecimento prévio dos participantes (05 minutos);

Os participantes serão questionados acerca do conhecimento sobre comunicação de más notícias, bem como sobre suas experiências com a temática, de maneira a se abordar o conhecimento prévio de cada um e de se cruzar as informações uns dos outros, de forma a se complementarem. Tal momento também é importante, tendo em vista que dá uma margem maior ao treinador e ao palestrante sobre a maneira como o restante do assunto será abordado.


04. Definição de má notícia, notícia difícil (05 minutos);

O treinador fará uma breve explanação do que seria uma má notícia ou notícia difícil, dado diferentes contextos. Após isso ele e o palestrante trarão exemplos de más notícias na prática dos profissionais da área da saúde.


05. Protocolo SPIKES (20 minutos);

O palestrante abordará de maneira teórico prática como se dá a aplicação do protocolo SPIKES, que é um protocolo de comunicação de notícias difíceis. Nesse momento será realizada uma abordagem que engloba desde a definição geral do protocolo, explicando o significado de cada letra, até como ocorre a aplicação de tal, que será posta em momento posterior de dinâmica.


06. Energizer (10 minutos);

Dinâmica quebra grelo.


07. Holy play (20 minutos);

Os participantes serão divididos em pequenos grupos. A cada um desses grupos será dada uma situação problema a qual ele terá que encenar, afim de por em prática a aplicação do protocolo anteriormente discutido. Após isso, ocorrerá uma discussão acerca dos resultados e, com isso, se objetiva a reflexão de cada um a partir de sua realidade.


08. Feedback (05 minutos);

Momento no qual os participantes terão a oportunidade de dar uma devolutiva aos treinadores sobre o impacto que a atividade proporcionou na vida pessoal e acadêmica de cada um, relatando o que foi bom e o que poderia ser melhorado em treinamentos futuros de acordo com a perspectiva individual de cada.


09. Avaliação (05 minutos);

Será feito um círculo no quadro que estiver disponível no dia. Este círculo será dividido em quatro partes: uma para a teoria, uma para a dinâmica, uma para o tempo destinado aos momentos e outra para o energizer. Cada participante traça uma linha em cada quadrante deste círculo, que deve sair do centro dele em direção à borda. Quanto mais próximo da borda for a linha significa que houve uma maior satisfação do participante quanto a cada item do treinamento.


10. Buffering time (10 minutos).

Tempo destinado a possíveis imprevistos que venham a acontecer. Além disso, existe a possibilidade de determinadas atividades levem algum tempo a mais que o previsto devido à grande interação do grupo, razão pela qual se reservou mais 10 minutos ao tempo total do treinamento/minicurso.

Minicurso Teório-Prático De Intubação Orotraqueal e Manejo de Via Aérea Na Emergência (LACLIMS) 16/08/2019 16/08/2019

  1. O sistema respiratório humano possui duas principais funções, são elas fornecer oxigênio para as células vermelhas do sangue e remover dióxido de carbono do corpo. A impossibilidade de funcionamento do sistema respiratório resulta em baixos níveis de oxigênio que ocasionam o metabolismo anaeróbio e podem levar a morte rapidamente; assim como gera excesso de dióxido de carbono que provoca acidose e coma. O atendimento eficiente a um paciente em condições de emergência perpassa por garantir a permeabilidade das vias respiratórias e assim alcançar adequada oxigenação, sendo esta etapa a mais importante do tratamento pré-hospitalar ao paciente. A má ventilação do paciente e falta de oxigênio em órgãos isquêmicos sensíveis, a exemplo de cérebro e coração, causam danos significativos, a exemplo de lesões cerebrais secundárias (JONES & BARTLETT LEARNING, 2017).

Desta forma, o eficiente manejo das vias respiratórias em ambiente de emergência é imprescindível para o médico generalista, uma vez que é uma situação presente no cotidiano da atuação médica e exige uma atuação rápida por parte do profissional, para garantir a vitalidade do paciente.


Metodologia:

O minicurso se construirá em dois momentos. No primeiro, o Prof. Dr. Alexandre S. Costa, irá ministrar uma palestra expositiva sobre o tema proposto, abordando as principais situações em urgência e emergência a requererem o uso de vias aéreas e como determinar a via e o método a serem priorizados; ao fim desse momento, será exposto um caso clínico, e realizada a discussão acerca do prosseguimento na situação. Para este momento será disposto um tempo de 45 (quarenta e cinco) minutos. No segundo momento, o público presente será dividido em três grupos, cada um com cinco indivíduos, e assessorado por um monitor. Nesse momento realizaremos uma simulação prática acerca do manejo e procedimento das vias aéreas. O tempo destinado para este último momento é de 45 (quarenta e cinco) minutos, totalizando, assim, 90 (noventa) minutos ou uma hora e trinta minutos de duração.

Minicurso Urgência Hipertensiva para Equipe de Enfermagem (Dr. Ormuz) 16/08/2019 16/08/2019

Serão explanados os principais temas e condutas a serem tomados pelos profissionais de enfermagem diante de uma urgência ou emergência hipertensiva.